sábado, 5 de dezembro de 2009
Em compasso de espera...
sexta-feira, 4 de dezembro de 2009
E Agora José?
quarta-feira, 11 de novembro de 2009
Samanta
segunda-feira, 14 de setembro de 2009
Strike!! E o prêmio: Liberdade!
Foto meramente ilustrativa. Isso foi um acidente ocorrido no México. Não consegui encontrar ainda fotos do Acidente aqui em Belém. Tão logo as consiga, trocarei aqui.
Diretamente do eBand:
Da Redação
cidades@eband.com.br
Operários que trabalhavam em uma obra foram atropelados por um carro desgovernado dirigido por uma motorista bêbado na manhã deste sábado, em Belém (PA).
De acordo com testemunhas, o veículo seguia em alta velocidade e na contramão. Depois do acidente, os ocupantes do carro tentaram fugir, mas foram contidos pelos trabalhadores.
A polícia foi chamada e, na confusão, um operário teria sido baleado. Os feridos foram levados para o hospital, mas ainda não há informação sobre o estado de saúde deles.
O motorista foi preso.
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E foi tudo o que encontrei na internet sobre o assunto. Nos jornais impressos também não se disse muito. Só o Fala Brasil, da Record, disse o nome e mostrou a cara do motorista. Por quê? me pergunto...
Os fatos divulgados pelo jornal: O motorista Pablo Bezerra Souza Martins, havia passado no vestibular e vinha bêbado, dirigindo em alta velocidade, em plena via pública urbana, também chadada de RUA. Bom, Consta que os 11 trabalhadores haviam saído da obra em que trabalham, como ajudantes e pedreiros. Iam tomar o ônibus para suas casas após um extenuante dia de TRABALHO. Você já "bateu um traço de massa", alguma vez na vida? tem idéia como é dura a vida na construção civíl? Trabalha-se como Hércules e a diária é insuficiente. Se pessoas com talentos na área da construção (e não é todo mundo que tem mesmo!) aceitam viver por tão pouco é porque precisam certo? Daí podemos deduzir a existência de uma família talvez, de dívidas, enfim, e suas necessidades pessoais. Do outro lado, temos um jovem, provavelmente da classe média, "filhinho de papai", marombado, bêbado, inconsequente, que após ser aprovado (sabe lá como!) em uma universidade, resolve comemorar enchendo a cara. Até aí tudo bem (mais ou menos, né?), mas então ele resolve dirigir. Nesse momento, bêbado ou não, ele está assumindo a responsabilidade pelos atos que decorrerem daí. Ao sair feito louco pelas ruas, ele sabe que pode acertar alguém. E quando isso fatalmente acontece, ELE TEM QUE SER RESPONSABILIZADO POR SEUS ATOS E ASSUMIR AS CONSEQUÊNCIAS. Isso sim, seria o certo em um sistema jurídico ideal.
Contudo, o que vimos foi um absurdo. Após o CRIME, o safado tentou fugir, mas foi interceptado pela população. E tomou um bom cacete! Tá bom que não devemos "multiplicar a violência" e "tomar a justiça nas mãos", mas... não posso recriminar o povo. Vc pode? Se estivesse lá, o que faria?
Eis que surge a polícia. E na ânsia de "proteger a vítima" do espancamento, disparou tiros de borracha, gás, sei lá, e o saldo: mais um operário ferido, dessa vez, baleado. Fiquei confuso... quem são as vítimas afinal?
Agora o mais chocante: Levado à delegacia, o motorista ao ser entrevistado sobre o acidente e suas consequências ainda respondeu:
"-Eu tô preocupado é com o carro, que é da família, eu tô preocupado é com isso..."Após pagar fiança, foi liberado.
Pergunta: E a Lei Seca? Não dava cadeia? Ou é só para pobre? Ou tem que estar na rua e ser pego pelo bafômetro? Alguém aí sabe o que é homicídio culposo? Ninguém morreu ainda (que eu saiba), mas poderia, ou não? Estão espalhados pelos hospitais e PSM's de Belém, o que como sabemos, é a pior notícia de todas! E o bacanão deve estar... fazendo um churraso comemorativo, quem sabe?
Minha indignação atingiu limites inimagináveis! Não continuarei esse texto, pq minhas próximas palavras teriam que ser censuradas. Não posso transmitir pelos dedos o que sinto. Precisaria gritar. E muito. Me permitirei apenas uma:
PLAYBOYZINHO FILHO DA PUTA!!!
Perdão aos mais sensíveis...
sexta-feira, 11 de setembro de 2009
Catch a Fire!!
Trabalhadores do transporte alternativo da Região Metropoliana de Belém, revoltados com a quebra do acordo firmado entre a categoria, vereadores e CTBel voltaram a protestar.
Perueiros causaram transtornos hoje, pela manhã (foto: Wildes Lima)
Eles fecharam a avenida Padre Champagnat esquina com avenida Portugal, no Centro Comercial de Belém, e atearam fogo em pneus para bloquear o trânsito próximo ao palácio Antônio Lemos, sede da Prefeitura de Belém.
Durante a manifestação, perueiros jogaram bombas dentro da fogueira e causaram pânico nas pessoas que passavam. Em virtude da fumaça, alguns logistas da área tiveram que fechar seus estabelecimentos. Diário Online)
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Outra vez me deparo com notícias de protestos, feitos à base de fogo e fumaça. Tá virando moda, já há algum tempo, aliás. Contudo, não consigo me "acostumar" com essa idéia. Eu mesmo, na condição de "protestador" habitual de quase tudo, não consigo entender completamente a "lógica" por trás desse tipo de ação. Entendo a posição dos perueiros, veja bem, acredito que há MESMO necessidade de uma política pública que os leve a sério, uma vez que o governo não consegue resolver a questão do abastecimento de transporte coletivo (junto às empresas), e os perueiros, por outro lado, ajudam EFETIVAMENTE, na fluência do tráfego de Belém. Quase todos nós, usuários de ônibus, já tomamos uma van, em algum momento. E na maioria das vezes, é justamente porque NÃO TINHA UM ÔNIBUS QUE NOS LEVASSE. Quer dizer, isso é uma questão muito mais social que política. E econônica também, é claro. Afinal, SOMOS NÓS quem pagamos, tanto a passagem do ônibus, quanto do perueiro (que geralmente é ligeiramente mais cara). Pagamos até O SALÁRIO DOS POLÍTICOS QUE NADA FAZEM PARA RESOLVER A QUESTÃO!
Aí eles se reunem na câmara, fazem uma balbúrdia, promovem um quebra-quebra generalizado, e não importa quanto espetáculo deem, NADA SE RESOLVE.
Saem todos os "interessados" mais perdidos do que antes. O prefeito desapareçe nessas horas. E no dia seguinte, a fila no meu ponto de ônibus tá igualzinha. Ou pior.
É por isso que, cansados de tentar acordo enquanto são marginalizados, os perueiros resolvem se unir, para protestar, para reinvindicar seus direitos como cidadãos, e contribuintes, e no auge dessa idéia justa, eles resolvem... Queimar pneus? Fala sério pessoal, vocês podem fazer melhor. Não percebem que agindo assim só prejudicam à NÓS, os passageiros, seus clientes, QUE NÃO TEMOS CULPA NENHUMA? Não veem que assim você nos paralisam, o que inviabiliza uma série enorme de atividades ao redor da cidade, atividades como: as frutas e verduras que vocês querem comer, vindas da Ceasa, a cervejinha que bebem, que fica paralizada no trânsito e não pode ir pro freezer, além de questões mais sérias como o acesso que fica inutilizado para ambulâncias, grupamentos dos bombeiros, e todo o tipo de ajuda que outras pessoas possam estar necessitando naquele momento.
Quer outra? Vocês mesmos, que são trabalhadores, pessoas das quais outras pessoas dependem, expõe-se a riscos desnecessários, manipulando fogo e gasolina (enquanto deveriam estar trabalhando para levar o leite do Joãozinho, pra casa à noite), expondo-se às represálias da polícia, enfim... Mas uma das questões que julgo mais importantes (em função de seu potencial danoso), é a fumaça. Quantos quilos de fumaça negra, puro derivado de petróleo, carbono puro, são despejado na atmosfera à cada "protesto" desses? Todo mundo tá queimando pneus! Se pensarmos bem, será que os motoristas em geral já não poluem DEMAIS a atmosfera só com seus escapamentos? Ainda precisa de mais?
Imagino que se algum deles lesse isso diria: "então tá, sabidão, e qual é a solução?". Socraticamente, digo-lhes que não sei. Seria esperar demais de uma pessoa apenas, uma vez que vocês todos já estão há um tempão nisso e não resolvem. Posso apenas, opinar:
--> Reunam-se como um grupo coeso. Acertem suas diferenças internas antes de sair protestando. Nem vocês sabem ao certo o que querem. Já ouvi todo o tipo de "eu quero é", de vários perueiros.
--> Tentem utilizar os trâmites. Sim, como entidade (realmente) organizada, tentem buscar JURIDICAMENTE, apoio aos seus interesses.
--> Vão a todos os meios de comunicação falar, repercutir, insistir, denunciar, enfim, fazer todo o barulho possível
--> E finalmente, se nada disso resolver, façam o piquete. Mas o façam no lugar certo!! Façam na frente da casa do prefeito, do secretário de transportes, enfim, de quem tem OBRIGAÇÃO de lhes ouvir e resolver o problemas. Mas SEM FOGUEIRAS! Notem que quando vocês fecham avenidas e ruas, não é a ELES que vocês prejudicam. Eles podem sair tranquilamente de suas casas, e circular por onde quiserem com seus carros blindados. Somos nós que ficamos fritando no engarrafamento. Pergunto: É justo?
Então é isso gente. Meu protesto sobre o protesto. E dou só mais um último parecer: Se tudo o mais falhar, crie um blog, siga protestando e denuncie todo mundo!!!
quarta-feira, 9 de setembro de 2009
Ascensão e Queda dos Piqueteiros Virtuais
Tarde da noite, ainda nem madrugada, ele murmurava para as estrelas. Numa rua escura por onde ninguém passava, entre o muro alto e o rio, ele declamava para os cagalhões descendo pela corrente fraca e para sacos de lixo que flutuavam pelas calçadas.
O outro surgiu sem ser percebido na rua escura. Vinha manso, mas poderia ter se aproximado a bordo de um tanque e também não seria notado, pois era grande a distração dele.
Repetiu em voz alta as palavras que ele havia murmurado, ou também estava falando sozinho pela noite adentro? Por certo falavam parecido. Ele perguntou seu nome e o outro disse. Muitas outras frases e pensamentos foram trocadas. Dentre elas, algumas definitivamente irrelevantes para qualquer outra pessoa que não estivesse naquela sintonia especial.
A noite se desenrolava e as idéias também, quando concluíram que poderiam muito bem seguir juntos, falando sozinhos pela escuridão. Mas concederam também que não era de suas naturezas concordar com alguém, muito menos pensar com a cabeça de quem quer que seja, muito menos o Papa. De novo imaginaram que deveriam ter um... Objetivo! que os congregasse numa missão importante.
"Morte certa? Nenhuma possibilidade de sucesso? O que estamos esperando?" (Gimli, em Senhor dos Anéis)
Ele jogou uma idéia antiga, de fazer um dicionário de palavras corrompidas, revelando o sentido ideológico de expressões utilizadas pela retórica atual em todas as atividades modernas, algo assim. Ambos julgaram tarefa estafante. Um e outro sugeriu seguir assim, só falando sozinhos. Logo adiante, o outro disse que se estavam reunidos na rua, deviam combinar pelo menos ir beber uns gorós ou mesmo um café.
Insustentáveis, concluíram de novo que deviam fazer alguma coisa, além de falar sozinhos. Afinal, eram dois caras que se achavam diferentes e meio loucos, que diziam coisas que as outras pessoas poderiam gostar e isso de falar sozinhos pela noite era uma coisa esquisita, mesmo para os seus padrões distorcidos.
"Quem investe contra moinhos de vento, na cabeça os tem." (Sancho Pança, em Dom Quixote)
Aí tiveram a idéia do que fazer. De primeiro veio o título: Piquete Virtual.
Era assim: usariam suas vozes na noite para mandar mensagens a todos esses sujeitos que só fazem cagada em seus postos de poder. Mandariam e.mails aos políticos, deixariam Comentários nos sites e blogs de todos os formadores de opinião, jornalistas, corporações, juízes e delegados. Fariam isso aos milhões, agregando as pessoas dos blogs, do orkut, do twitter e do diabo a quatro. E cada mensagem começaria assim: Esta é Uma Ação de Piquete Virtual, Nossa ação pretende (descrever o motivo do protesto).
Encheríamos caixas de mensagens e Comentários com mensagens, num verdadeiro Piquete Virtual, fazendo o alvo tomar juízo, desistir de levar a propina, impedir a Lei absurda, prover de saneamento básico e tudo mais. Cara, podíamos mudar o mundo confortavelmente de dentro de nossas casas, sem levar bordoada de PM, sem engasgar com gás lacrimogênio e sem ficar rouco de gritar. É só mobilizar a moçada! Seríamos seguidos como salvadores, nossos blogs iam bombar!
A idéia percorreu os dois como uma descarga elétrica. Sentiam como se seus planos já pudessem ser ouvidos, como se fossem portadores de uma praga do bem que se alastraria pelo universo, dando finalmente um objetivo a todos esses blogueiros que vicejam silenciosos e que só esperam um líder para seguir até os confins do inferno.
Assim, separaram-se na noite cuja quietude era uma ofensa à retumbância de seus pensamentos.
Afinal, quem tinha tanto tempo para tudo isso? Usar aquele sistema de mandar um monte de e.mail para um monte de gente, era um mistério. Convencer tuiteiros a fazer alguma coisa séria é tarefa impensável. Aquele povo todo do orkut só pensa em mandar abobrinhas e budipokes uns para os outros. E da onde entra a grana? Tinham que seguir zumbizando no trabalho para entrar algum, sempre da mão prá boca sem sobrar nenhum.
Que se futriquem os políticos e todo o resto, pois o mundo segue inexorável para o abismo e não vou ser eu quem vai se meter na frente e ser atropelado.
É triste concordar, amigo...
segunda-feira, 7 de setembro de 2009
Independência ou Morte??!
terça-feira, 1 de setembro de 2009
Feliz Aniversário, Velho Amigo
domingo, 30 de agosto de 2009
Metades
É feita de duas metades.
Enquanto uma Mente,
A outra diz a Verdade.
.
Se uma metade gosta,
A outra não quer saber.
Metade está disposta,
Outra quer esquecer.
.
Se um pedaço é Anjo
a nos enternecer,
o outro lado é o Demo
A nos enlouquecer.
.
Mulher prá ficar inteira
Tira pedaços de um Homem.
Como foi feita a Primeira,
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Creio que o texto seja de Pedro Malanski.
O retirei do site:
http://blig.ig.com.br/pedromalanski/page/2/
O que desejo
O que escrevo, o que digo, o que eu vejo,
Digo,
Porque desejo.
Aquele cheiro, aquele abraço, aquele beijo,
Beijo,
Porque desejo.
De tudo um pouco, por muito pouco, só mais um pouco,
Louco,
Porque desejo.
E o que desejo, só tenho um pouco, te chamo rouco,
Anjo,
Porque desejo.
Se não entendes, tudo o que digo, não é contigo,
Segue,
Porque desejo.
Desejo mesmo, poder ser livre,
Amar,
Porque desejo.
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Original: Guilherme Castelo
E a chuva Cai...
A chuva cai no chão,
Pão.
A chuva cai na calçada,
Furada.
A chuva cai nas ruas,
Nuas.
A chuva cai à tarde,
Invade.
A chuva cai, não cai
A chuva cai tão bem,
Em Belém.
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sexta-feira, 28 de agosto de 2009
Inconsciente (confusamente) Coletivo
Sozinho no escuro (alone in the dark)
O que de fato significa estar só? Às vezes, estamos imersos na multidão e nos sentimos sós. Às vezes, trancados no silêncio do quarto, madrugada a fora, estamos mais acompanhados do que nunca. O coração não está só. A mente se acalma; ela sabe, e é o bastante.
Quantas vezes recebemos condolências de quem não se importa, apoio de quem de fato só nos que mal, sorrisos que querem nos devorar, aos pedaços. Quimeras e falácias. E pra nós, solidão.
Todos querem estar com alguém; poucos entendem o que isso significa. “Estar” além do físico, do presencial. Estar dentro de alguém é habitar mesmo, outra vida. É povoar pensamentos, é invadir os sonhos. Estar é mais que um verbo auxiliar, é um estado de espírito. É algo que não se força, se sente. Não se cobra, se espera.
O que dói mesmo é perceber que tantas pessoas tão importantes pra nós têm consciência de que o são, e ainda assim, não estão.
O país onde moro
Puta merda! A gente se ferrou de novo! Digo a gente do ponto de vista do oprimido, irmão meu, sangue do meu sangue, sangue brasileiro. Todos nós estamos entre os fogos cruzados, de todos os tipos.
Verás que o filho teu não foge à luta,
Nem teme quem de adora à própria morte.
Terra adorada, entre outras mil és tu Brasil, ó pátria amada,
Dos filhos deste solo és mãe gentil, pátria amada Brasil.”
Bonito, não é? Também me arrepio, sou brasileiro! Mas... Experimente cantar com a barriga doendo, fazendo dupla com a fome. “– Vai procurar trabalho!” precisa de estudos (como? Onde?) e ter saúde, mas desse jeito? Ferrou de vez... Estamos patrocinando especializações, mestrados e doutorados em corrupção, tramóias e afins. E como eles aprendem rápido no planalto central!
- abaixa aí moleque! Quer encontrar uma bala perdida?
Ps.: Eu sei que todos os fatos citados no texto já são história antiga (como qualquer crime com mais de um mês, no Brail), mas gostei do texto e o achei pertinente na época. A bem da verdade, mesmo agora, é só mudar os exemplos a ainda fará sentido. Infelizmente.
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Texto Original: Guilherme Castelo